Sobrenome: Ferraz Diniz
Residência: São Paulo (depois de Bragança, Curitiba e Campinas)
Nascimento: 14/07/1982. Ano da copa. Odeio futebol.
Cidade: Bragança Paulista, interior de São Paulo.
Experiência:
1989 – Sonhava em ser atriz de novela e subir na nave da Xuxa.
1993 – 1997 – Incompreendida, Liana dedicava-se à reclusão e à escrita de diários e poemas.
1996: fase grunge. Offspring, Nirvana e Pearl Jam. Fascínio por artistas perturbados.
1997 – A cidade de Bragança começava a parecer bem esquisita.
1998 – Colegial. Liana conseguiu a proeza de ter amigos e notas boas.
1999- tentativa de escritora: um livro de suspense até a página 35; poemas; poemas para o namorado.
2000- Liana ingressa na UFPR para estudar Nutrição. Se forma em 2003 e hoje sabe menos que a Marie Claire quando o assunto é dieta.
2004 – Liana joga tudo pro alto e decide ser atriz. Presta vestibular na Unicamp e passa.
2005 – Faculdade de Artes Cênicas. Festa, loucuras e teatro alternativo na veia. Nada de Xuxa, novela ou algo assim. O lance era ser polêmica e descolada. Fez peças com diretores incríveis. Começa a escrever cenas e textos e a gostar muito da coisa...
2008 – Nem bem termina a faculdade e volta para o computador pra escrever sua dissertação. Precisava da Bolsa e escrevia com facilidade. Alternava a escrita com olhadinhas em séries americanas (habilidade que mantém até hoje).
2010 – Chocada, Liana recebe a notícia de que poderia ir direto para o Doutorado. Voltava para o computador. Mas sem bolsa. Escrever, escrever, ler, ver série, escrever e mais umas 254 coisas como cursos, dar aulas para crianças, oferecer-se para fazer mais coisa do que deveria e perder horas de sono para entregar TUDO NO PRAZO (e receber a resposta: “não precisava se preocupar”.)
2011 – Ano chave. Liana percebe que ser artista perturbado só era bom nos anos 90 e se dá conta de que Kurt se matou e que pra ela isso não servia, não. Ela estava perturbada e não gostou. Início da terapia.
2012 – Ano cheio de trabalhos como educadora, início do trabalho como roteirista, alguns comerciais, volta a bolsa de estudos, artigos publicados, tese a mil. Ano bom, mas ruim também. Liana decide que pode fazer novela, comercial, subir na nave da Xuxa e que isso não faz dela menos artista e que nada é definitivo. Depressão. Mais terapia.
2013 – Ano bom demais e com pouca grana. Terapia. Sem bolsa, Liana defende seu Doutorado e se sente o Tom Cruise pulando do prédio em Vanilla Sky. Vai pro mundo e vê que é bem difícil ser artista sem bolsa, perturbada e formada em Artes Cênicas! Não era mais genial, nem incompreendida, mas estava no mundo. Decide que quer fazer novelas!!!! Escreve roteiros e peças num ritmo alucinante (entre séries americanas, claro) e percebe que pouca gente sabe o que é roteiro, dramaturgo e que isso não anima muito por aí. Não importa, Liana descobre que não é só atriz. Isso é bom. Sentada no computador, escrevendo coisas bem mais divertidas que sua tese, passa os dias esperando o telefone tocar e novos trabalhos aparecerem.
2013 - Liana, sem nem entender bem como isso aconteceu, ganha FCs e se sente muito feliz!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário